Bom dia!🌻
Eita dúvida frequente, e como escuto “nutri não pode esquentar azeite de oliva” ou qual o melhor óleo para usar na cozinha? 🤔
Na verdade, se pensarmos no ponto de fumaça podemos usar quase todos os óleos (oliva, linhaça, abacate, macadâmia – fontes naturais de gorduras e não os de soja, milho, girassol, canola e algodão, que não são fontes de gordura, entendem?). O ponto de fumaça é a faixa de temperatura em que se forma uma fumaça branca, decorrente da quebra de ácidos graxos insaturados presentes no óleo, isso pode gerar compostos indesejáveis. No entanto quem gerencia a produção desses compostos é o binômio tempo/temperatura, ou seja, por quanto tempo e a que temperatura submetemos um óleo.
Por exemplo, o azeite de oliva, tem seu ponto de fumaça que varia entre 160C e 210C, e pode SIM ser usado em uma preparação que vai ao fogo; outra alternativa é o óleo de coco que tem o ponto de fumaça acima de 300C e também pode ser utilizado. A manteiga também entra na lista, apesar de ter um ponto de fumaça mais baixo, para preparações rápidas como omeletes, panquecas, a produção dos compostos ruins é insignificante.
Não estamos falando dos compostos fenólicos (presentes no azeite de oliva extra-virgem), esses sim são perdidos no aquecimento. O que sugiro é usar o azeite de oliva simples para cozimento e o extra-virgem nas saladas, dessa maneira preservamos todos os compostos benéficos para a nossa saúde.
E a banha de porco?
Sim, eis mais uma alternativa, desde que usado com muito bom senso. Algumas pessoas possuem polimorfismo em genes transportadores de gorduras saturadas, e se esse for seu caso, evite pelo amor de Deus 🙏🏼muita gordura, mesmo as naturais.
E os óleos vegetais?? Fuja hehehe 🏃♂️
Vou te dar bons motivos para você evitar óleos vegetais:
O modo de extração:
Se você já viu uma semente de milho ou um grão de soja seco, deve imaginar o trabalho que dá extrair óleo de algo tão seco, não é? O processo de extração desses óleos envolve solventes, calor e pressão, o que faz com que o óleo saia escuro. É necessário então, mais uma série de processos químicos para clarificar e a refinar esse óleo. Quem vê um óleo vegetal claro e sem odor, não imagina os processos de refinamento por qual ele passou.
São extremamente inflamatórios:
Os óleos vegetais são fontes de gordura poliinsaturada, o que é bom, mas numa proporção desequilibrada entre ômegas 3 e 6, o que é ruim. Por ser em grande parte fonte de ômega 6, os óleos vegetais aumentam as chances de desenvolvimento de desequilíbrios e doenças ligadas à inflamação. E, acredite, praticamente tudo tem origem em inflamação: de dor de cabeça a obesidade e câncer.
Aumentam os níveis de colesterol oxidado nas artérias:
Por sofrerem um processo de oxidação em altas temperaturas, os óleos vegetais propiciam o acúmulo de colesterol LDL oxidado em nosso corpo, o pior e mais lesivo para as artérias. Ao reutilizar o óleo (o que é muito comum em restaurantes), mais tóxico ainda ele se torna.
São fontes de pesticidas e agrotóxicos.
São frequentemente produzidos a partir de grãos transgênicos: Embora os estudos ainda não sejam conclusivos, há evidencias que demonstram que esse processo onde os alimentos são geneticamente modificados, pode trazer alguns riscos à saúde (como por exemplo o aumento de alergias, redução da fertilidade e resistência a antibióticos). Isso somado aos de riscos ao meio ambiente, aumentando inclusive a resistência das pragas aos agrotóxicos.
Estão ligados ao aumento do risco de desenvolvimento de inúmeras doenças:
Há uma evidente relação entre aumento dos riscos de doenças cardiovasculares, alzheimer e câncer e consumo de óleos vegetais.
E quais são eles? Óleo de canola, milho, soja, girassol e algodão.
E aí gostaram do post?
❤
Bjo💋
Nutri Ana