Uramakis, niguiris, temakis e shimeji são alguns itens da culinária japonesa que parecem saudáveis e aliados para aqueles que buscam uma alimentação equilibrada, ou até mesmo a perda de peso, mas a verdade é que eles são, em sua maioria, à base de gohan – o arroz – que contém alto teor de açúcares e carboidratos.
Os alimentos em si não são tão calóricos 🍣, mas em muitos casos, a escolha do molho e acompanhamentos pode interferir no resultado final da refeição, pois para fazer o sushi, é utilizado açúcar com vinagre de arroz, para que o arroz seja colado com mais facilidade na alga marinha.
A maioria dos molhos shoyos também contêm açúcar e glutamato monossódico, o que pode ser um problema para as pessoas que apresentam hiperglicemia ou para os diabéticos, hipertensos, mulheres que sofrem com candidíase de repetição, e para quem sofre com dores de cabeça e enxaqueca.
Para quem faz exercícios físicos, a dica é priorizar sempre o peixe branco e os cogumelos, que são ótimas fontes de proteína. Outros exemplos de ótimas fontes de proteína e de cálcio na culinária japonesa é o missoshiro, ótimo pelo tofu, que é de proteína vegetal da soja, uma das melhores fontes de cálcio que existem. Além destes, o banchá e o gengibre são alimentos termogênicos e ajudam a acelerar o metabolismo.
As frituras e o shoyo são os piores alimentos que podem ser consumidos na comida japonesa. A fritura é a pior gordura de todas, e o shoyo contém muito sódio. O gohan é um carboidrato simples que reage como se fosse açúcar, mas se vier com o peixe junto em forma de niguiri é menos pior, pois a proteína ameniza a carga glicêmica.
A comida japonesa tem seus prós e contras, como em qualquer outra culinária do mundo, o importante como sempre é ter bom senso e equilíbrio! 😋
Clica aqui para dicas de como minimizar os efeitos do shoyo!
https://nutrianapaula.com.br/wp-content/uploads/2018/01/omelete-com-farelo-de-aveia-1.jpg – Nutricionista Funcional e Esportiva em Foz
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